O Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou prejuízo líquido continuado de R$ 93 milhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado equivale a uma redução de 77% frente ao prejuízo apurado um ano antes.
Para o diretor de Finanças da varejista, Rafael Russowsky, a melhora de R$ 313 milhões no resultado está relacionada a redução de provisões de acordos tributárias e reversão de provisão relacionada ao processo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de 2022, após acordos.
"Eliminamos cerca de R$ 1 bilhão de contingências possíveis e revertemos uma provisão de quase R$ 200 milhões. Por isso tivemos uma redução de quase 80%, devido a menores perdas com itens extraordinários não recorrentes", disse o CFO, em entrevista ao Broadcast.
Já o Ebitda ajustado somou R$ 409 milhões, crescimento de 9,9% ante igual período de 2024. Enquanto a receita líquida também cresceu 3,9%, fechando o primeiro trimestre com R$ 4,7 bilhões.
Segundo o CFO, parte do desempenho é justificado pelo crescimento anual de 4,6% das vendas totais, que alcançaram R$ 5,1 bilhões. Ajustadas as vendas para o conceito de mesmas lojas (SSS), o grupo registrou um aumento anual de 7,3%.
O fluxo de caixa operacional manteve-se estável frente ao período anterior, somando R$ 1 bilhão. O desempenho, na visão do executivo, foi parcialmente impactado pelo "efeito do calendário".
"O deslocamento da sazonalidade positiva da Páscoa de 2025 para o segundo trimestre impediu a captura dos efeitos favoráveis do feriado tanto com relação ao Ebitda quanto com relação ao capital de giro", afirmou Russowsky.
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