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Endometriose: cuidados com a saúde ajudam no tratamento da doença

Mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos e apoio psicológico são aliados no controle dos sintomas

Ana Freitas
Especial para o Diário
14/05/2025 | 11:41
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FOTO: Divulgação


A endometriose é uma doença ginecológica crônica que afeta cerca de 10,4 milhões de mulheres no Brasil, muitas delas em idade fértil. Embora não tenha cura definitiva, a condição pode ser tratada e controlada com uma combinação de cuidados médicos e mudanças no estilo de vida. No dia 7 de maio foi celebrado o Dia Internacional da Luta Contra a Endometriose, data que marca o início do mês de conscientização sobre o tema.

A doença é causada pelo crescimento do tecido do endométrio — que normalmente reveste o interior do útero — fora da cavidade uterina, provocando inflamações e atingindo órgãos como ovários, intestino e bexiga. Os principais sintomas incluem cólicas menstruais intensas, dor ao evacuar, fadiga, desconforto durante as relações sexuais e dificuldade para engravidar.

De acordo com especialistas, adotar hábitos saudáveis pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes. “Ao adotar hábitos que reduzem essa inflamação, a mulher melhora o ambiente reprodutivo e pode aumentar suas chances de engravidar, especialmente em casos de endometriose em estágio leve ou moderado”, explica Francis Helber, cirurgião ginecológico do Hospital São Luiz São Caetano, da Rede D’Or.

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No campo da alimentação, são recomendados alimentos anti-inflamatórios como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, peixes ricos em ômega-3 e carnes magras. Já em relação à atividade física, práticas de baixa intensidade como natação, yoga, pilates e caminhadas são as mais indicadas.

O apoio psicológico também desempenha um papel fundamental no enfrentamento da doença. “A prática regular de atividades físicas e o acompanhamento psicológico aumentam os níveis de endorfina, contribuindo para o bem-estar, autoestima e controle da dor. Fisioterapia e psicoterapia completam esse cuidado integral”, destaca Helber.

Apesar dos avanços nos tratamentos clínicos e hormonais, casos mais graves podem requerer cirurgia. A videolaparoscopia — procedimento minimamente invasivo — é uma das opções mais eficazes para a remoção dos focos da doença, ajudando a reduzir dores e restaurar a fertilidade.




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