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Câmara de Rio Grande questiona cachê da cover de Marília Mendonça

Segundo edital, cantora vai se apresentar no Festival do Cambuci pelo valor de R$ 51 mil

Angelica Richter
03/05/2025 | 08:51
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FOTO: Reprodução


A Câmara de Rio Grande da Serra aguarda posicionamento da Prefeitura sobre o valor do cachê da cover da cantora Marília Mendonça, a artista Val Pinheiro, contratada para se apresentar no Festival do Cambuci da cidade. Segundo edital, a cidade desembolsará R$ 51 mil pela apresentação. 

O presidente do Legislativo rio-grandense, Claurício Bento (PSB), afirmou que o retorno do governo sobre o questionamento feito pelo vereador Claudinho Monteiro (PP) e aprovado pelos pares, pode ser feito em até duas semanas, a contar do recebimento do requerimento. 

“O prazo regimental do Poder Legislativo para o prefeito (Akira Auriani - PSB) responder é de 15 dias. Então, vamos esperar a resposta da Prefeitura. Segundo informações, foi um erro de digitação e, portanto, até foi alterada a data do Festival do Cambuci”, afirmou Clauricio, que também assinou o requerimento de informações de Monteiro. 

Questionada, a assessoria do governo municipal confirmou a postergação do festival, que deveria começar hoje. Afirmou ainda que nova data será anunciada em breve. Sobre o valor da apresentação ou se houve erro de digitação, até o fechamento da edição a Prefeitura não havia se manifestado. 

Apesar de ser autor do requerimento, Monteiro disse acreditar que houve erro de digitação no edital, mas não poupou críticas ao governo e inclusive parafraseou o cantor Cazuza, ‘eu vejo o futuro repetir o passado’ (trecho da música ‘O tempo não para’) . 

“Alguns vêm trabalhar na cidade achando que estão em Paris. Imagina um ato desse neste mesmo período no ano passado (na gestão Penha Fumagalli - PSD). Quero acreditar que é um erro de digitação. Porém, é um absurdo uma cidade, que tem para entrar (na Casa) um projeto que vai pedir R$ 20 milhões ao Estado, pagar R$ 51 mil a uma artista. É algo que temos de refletir”, disse Monteiro na tribuna, na sessão da última quarta-feira (31). 

O vereador afirmou ainda que Rio Grande da Serra não precisa de renovação, mas sim de revolução. Segundo o parlamentar, falar da arquibancada que o jogador é ruim, fica fácil. “Quero ver dentro de campo desenvolver jogada”, pontuou. 




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