São Paulo ultrapassou 5,4 gigawatts de potência instalada em geração própria de energia solar e se mantém como líder nacional no setor, segundo dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). A produção vem de telhados residenciais, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos em todos os 645 municípios do estado.

Atualmente, são mais de 562 mil sistemas operacionais e 769 mil consumidores paulistas que já produzem sua própria energia e reduzem os custos na conta de luz. Desde 2012, a geração solar atraiu R$ 25,2 bilhões em investimentos, criou 164 mil empregos e rendeu R$ 7,6 bilhões em arrecadação pública no estado.

Para manter o ritmo de expansão e democratizar ainda mais o acesso à energia limpa, a ABSOLAR defende a aprovação do Projeto de Lei 624/2023, que cria o *Programa Renda Básica Energética (REBE). A proposta está em análise no Senado e prevê que distribuidoras não poderão mais negar a conexão de sistemas de microgeração sob justificativas técnicas.

“Se aprovado, o projeto vai garantir que residências, pequenos negócios, produtores rurais e até prédios públicos possam gerar sua própria energia limpa, com mais segurança jurídica e sem custos adicionais indevidos”, explica Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR.

A entidade também recomenda a ampliação de políticas públicas que incluam energia solar em casas populares, escolas, unidades de saúde e programas de eletrificação rural, consolidando São Paulo como referência em energia renovável e sustentabilidade.