Vera Fischer foi a convidada especial do primeiro episódio do novo quadro, Posso Perguntar, do Fantástico. O novo projeto, exibido no último domingo, dia 27, traz entrevistas feitas por diferentes profissionais dentro do espectro autista, com perguntas que trazem reflexões aos artistas convidados.
Durante a conversa, a atriz não poupou detalhes sobre sua vida pessoal, carreira e relacionamentos. Em uma das perguntas, Vera já falou sobre o fato de não ter ganhado o Miss Universo em 1969.
- Eu acho que tinham mulheres muito lindas. Em 1968, quem ganhou foi uma brasileira e eles nunca dão dois anos seguidos. Mas eu realmente não merecia ganhar. Eu quis ser Miss pra sair de casa. Não era para ser miss bonita, contou.
Em seguida, a atriz se abriu sobre sua relação com o pai alemão, com pensamentos nazistas, e como foi para ela lidar com aquelas informações.
- Meu pai veio para o Brasil não porque era judeu, mas porque achava que a Alemanha estava em declínio. Eu perguntava: Pai, por que você gosta do Hitler? E ele me respondia: Porque ele faz discursos dizendo que a Alemanha vai voltar a ser maravilhosa, grandiosa. Como meu pai era um camponês simples, ouvia aquelas palavras grandiosas e acreditava. Um dia, ele tentou me fazer ler o livro do Hitler. Eu recusei. E, uma semana depois, ganhei uma coleção de capa dura de Dostoiévski. Aí, a nossa relação melhorou, explicou.
Questionada sobre como vem lidando com o sexo aos 73 anos de idade, Vera conta que prefere entender sobre ela mesma:
- Eu estou com 73 anos, sabe como eu faço sexo: eu comigo mesma. Já ouviu falar em masturbação? É ótimo. Uma terapia maravilhosa. Você não precisa do outro. Gosto muito de saber de mim, de gostar de mim.
Ao final, Fischer explica seu relacionamento com Felipe Camargo, com quem foi casada durante sete nos.
- Fomos muito felizes. Foi um casamento bacana enquanto durou. Tivemos o Gabriel, meu filho, que é a coisa mais doce do mundo. Mas a gente teve muitas brigas por ciúmes, imaturidade. Eu me envolvi com drogas, mas não foi algo tão grave. A cocaína é uma coisa que dá poder para a pessoa, mas quando decidi parar, parei sozinha, sem ninguém saber, revelou.
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