Da quarentena para a vida

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Marcela Munhoz

Cumprir o isolamento físico por causa da pandemia do novo coronavírus não tem sido nada fácil. Mas se não tivesse a companhia da Clara seria ainda muito mais complicado para Mônica Cristina Mastrello, 35.  A servidora pública estadual adotou a gatinha branca pouco antes da quarentena, ao descobrir que estava em uma ONG para animais precisando de um lar.  “Sempre tive gatos quando morava com meus pais, mas desde que passei a morar sozinha sentia falta. A Clara está sendo maravilhosa, é superdócil. Foi uma das melhores coisas que eu fiz na vida”, conta Mônica.


De acordo com a veterinária voluntária da Uapa (União Andreense Protetora dos Animais) Ana Lúcia Ferreira Oliveira Meira, o abandono de animais continua nos mesmos níveis, mas, nos próximos meses, pode ocorrer o chamado aumento conceitual. “A redução das rendas das famílias por conta da crise causada pela pandemia deve levar ao abandono, mas muitas pessoas também estão adotando bastante”, conta.


Apesar de ser muito importante a questão dos animais conseguirem novos lares durante o isolamento físico, a veterinária alerta para o impulso da adoção por causa da quarentena. “É necessário levar em conta que o compromisso com o animal dura, em média, por 15 anos. É preciso muita responsabilidade.” Ana Lúcia chama a atenção também para todo o bem que os pets transmitem especialmente neste momento em que o mundo está vivendo. “É amor incondicional, que faz toda a diferença.”


Além de ajudar nas adoções, a ONG Uapa também está distribuindo ração para ao animais de rua, assim como kits de alimentação para os seus tutores. “Percebemos que muitos estão abaixo da linha visível de necessidades e é para eles que atuamos.” Quer ajudar a Uapa? Entre em contato pelas redes sociais e também pelo e-mail onguapa@gmail.com.




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