Do Brasil para o mundo

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Karine Manchini

Revelação da música eletrônica brasileira, DJ Alok comemora parceria inédita com Mick Jagger, dos Stones.

Ganhando cada vez mais espaço no Brasil e no mundo com suas mixagens e batidas, Alok Achkar Peres Petrillo, ou somente DJ Alok, vem se destacando também por causa de suas parcerias. Ninguém menos do que Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones, está na lista.

O astro do rock, 74 anos, pediu para o DJ, 25, fazer remix de Gotta Get A Grip – disponível no Spotify – nova canção do vocalista dos Stones. “O interesse surgiu quando ele veio ao Brasil para o aniversário do filho Lucas. Fui à festa e o conheci, mas nunca esperava que isso fosse acontecer um dia. Soa até como algo surreal. Jagger é um ícone”, conta Alok com exclusividade ao Diário.

Ícone também está se tornando o goiano, que começou a brincar com a aparelhagem de seus pais, que foram os precursores do psy trance no País, se apaixonou pela arte e decidiu seguir o mesmo caminho. Começou na profissão junto ao irmão gêmeo Bharkar. Aos 15 anos, passaram a produzir suas próprias músicas e lançaram CD independente. Na época, viajaram por 19 países para divulgá-lo.

Em 2010, Alok seguiu carreira solo. Tempos depois, fechou a primeira de muitas parcerias: com o cantor e compositor norte-americano Zeeba, e o produtor brasileiro Bruno Martini. Dessa união de forças surgiu, ano passado, o sucesso Hear Me Now. A canção bombou nas rádios do Brasil e do mundo, mostrando a força da música eletrônica brasileira.

O sucesso foi tanto que Hear Me Now ultrapassou a marca de 300 milhões de downloads pelas plataformas digitais e o clipe, mais de 151 milhões de views no YouTube. Por causa desse trabalho, o artista se consagrou com disco de ouro na França e de platina na Itália. Além disso, em 2016 foi eleito o 25° melhor pela revista DJ MAG e está concorrendo na mesma categoria este ano (votealok.com).

“Foi muito além da realização profissional. Ver uma música nacional tomando enormes proporções é muito satisfatório. Isso acaba contribuindo com a nossa cena eletrônica, despertando, revelando talentos e atingindo novos públicos. A gente trabalha e sonha. Não esperava, mas confiava que um dia pudesse alcançar tudo isso e, certamente, essa confiança ajudou bastante”, explica.

MAIS NOVIDADES

Alok está com diversos trabalhos prontos para serem lançados em breve. Além da música Suave, parceria com a dupla sertaneja Matheus & Kauan, ele anunciou recentemente em suas redes sociais projeto com a cantora Anitta. Questionado pela equipe de reportagem sobre os detalhes da música, o goiano faz mistério. “Anitta é excelente profissional, merece estar onde está. Ainda estamos conversando para saber como abordar melhor este trabalho. O objetivo é alcançar grandes resultados. O que posso adiantar é que dedicaremos nosso tempo e carinho de forma única para este trabalho”, revela Alok, que completa. “Tenho trabalhos sensacionais no forno com grandes nomes que certamente a galera vai gostar. Venho trabalhando por dias em produções que contam com o apoio de pessoas sensacionais. Em breve poderemos falar mais sobre isso”. Agora é só aguardar.

Jovem de Ribeirão Pires se divide como contador e DJ

Disco-joquéi ou DJ são artistas que selecionam e reproduzem as mais diferentes composições, sejam elas gravadas ou produzidas na hora para determinado público em shows, festas ou comemorações. A profissão que reproduz ritmos dançantes tem seus destaques em festas de formatura, casamentos e baladas.

O que mantém os DJs na profissão é a satisfação em ver as pessoas se divertirem. Márcio Leonardo Hirota, 26 anos, de Ribeirão Pires, se identifica com a afirmação. O jovem é formado em Contabilidade e trabalha durante a semana dentro de um escritório. Fã de música, principalmente a eletrônica, sua curiosidade em produzir novos sons fez com que ele aprendesse sozinho a mexer nos equipamentos. Decidiu, então, ganhar dinheiro extra trabalhando como DJ nos fins de semana. Até porque, não é tão barato assim bancar toda a aparelhagem necessária, mas, segundo ele, vale a pena.

“Aprendi na raça. Dá para ganhar dinheiro com isso sim, mas precisa ser diferente dos outros. Além de ser carismático e descontraído, é necessário interagir com o público. Recomendo a profissão para quem ama música e adora organizar festas. Toco em casamentos, formaturas, aniversários, em eventos corporativos e, é claro, em baladas”, conta.

Márcio recebeu o apelido de Guetta (em referência ao DJ David Guetta) após conduzir uma festa de formatura com 700 convidados no Clube de Ribeirão Pires. “A sensação de ver as pessoas dançarem com a música que você coloca passa uma energia incrível”, explica.




Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados