Obra de Coppola é refilmagem de 1971

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Vanessa Soares Oliveira

 Nem tudo que parece é. O doce título do novo filme de Sofia Coppola, O Estranho Que Nós Amamos, em cartaz nos cinemas, de cara parece mais uma linda história de amor. Mas não se engane!

Aclamado no Festival de Cannes – um dos mais prestigiados eventos de cinema do mundo –, onde a cineasta recebeu prêmio de melhor direção, o longa-metragem é refilmagem de obra de 1971, que trazia no elenco Clint Eastwood e Geraldine Page, adaptação do livro homônimo de Thomas Cullinan, publicado em 1961.

Ambientada durante a Guerra Civil dos Estados Unidos (1861– 1865), no Sul da Virgínia, a produção apresenta a história de mulheres abrigadas em um colégio que encontram um soldado, considerado inimigo, machucado, e resolvem cuidar dele antes de entregá-lo às autoridades. Mas sua chegada na casa é tomada por perigosa tensão sexual, que gera rivalidade entre as estudantes.

O drama conta a mesma história de 1971, só que agora sob o ponto de vista feminino, uma vez que a primeira versão foi comandada por Don Siegel. Além disso, a cineasta optou por excluir da trama uma personagem negra, o que tem gerado série de críticas ao longa.

Para quem espera um romance, o desfecho surpreende. No entanto, algumas cenas têm um quê de exagero na frieza como as mulheres lidam com a situação. De qualquer forma, vale conferir de perto o trabalho de Coppola.




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