Acabamento ajuda a dar charme aos ambientes

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Mikael Schumacher

Parte importante do acabamento final da casa, apartamento ou escritório, as sancas são fundamentais na renovação e charme do ambiente, além de produzir diversos efeitos para a iluminação escolhida.

 No mercado são encontrados três tipos de sancas. Entre elas estão as fechadas, que não possuem espaço para acomodar luz indireta, pois não permitem um vão entre a parede e o teto. As abertas, que já são feitas tendo o espaço com o teto, e o modelo invertido, no qual o teto é rebaixado e tem um espaço com a parede, o que possibilita a instalação de iluminação.

Um projeto para colocação de sanca fechada e lisa, sem muitos detalhes, pode custar em média R$ 700 para um cômodo de 20 metros quadrados. Com a adição de detalhes de estruturas como rasgos, baguetes e cortineiros, o valor pode chegar a R$ 500 a mais em cada metro quadrado.

A arquiteta Thais Kalitin alerta para alguns cuidados na escolha do tipo de sanca, pois existem variações nos detalhes. “Precisa ter uma noção do tamanho do cômodo, esse rebaixamento pode dar a impressão de sufoco se for exagerado.”

Reservada a atenção para a escolha estrutural da peça, Thais orienta também sobre o que tem sido tendência. “Temos, por exemplo, o cortineiro, que é um rasgo entre o teto e a cortina, e um ótimo detalhe de decoração. Além do forro liso e as sancas nas laterais, também podem ser feitos rasgos no forro para colocar a iluminação indireta dentro, fica bem legal”, explica a arquiteta.

A arquiteta Nanci Pedro também confirma as tendências dos rasgos nos projetos de sancas e a influência direta com a iluminação do ambiente. “Costumo utilizar a sanca fechada, esse gesso básico que possibilita fazer milhões de coisas. Os rasgos são uma supertendência, que trabalha em conjunto com a iluminação e tem relação direta com o visual. Costumo usar os circuitos de luz que podem controlar a luminosidade do ambiente. Alguns clientes até estranham quando veem uns seis interruptores na parede, mas dá para controlar assim”, explica.

Além da iluminação, a sanca pode servir de refúgio para outras tecnologias. “Quando se embute as caixas de som, prefiro fazer isso na sanca fechada. Você coloca os spost das caixas e esconde toda fiação, sem ter que rebaixar muito o teto como teria que fazer na sanca aberta”, exemplifica a arquiteta. Assim, o ambiente pode ter um clima  legal casando luz e som.

Questionada sobre o uso de materiais alternativos, Nanci afirma que o gesso é sua preferência. “Não trabalho com outro material, tem o teto de PVC, mas o gesso tem uma manutenção mais fácil e fica agradável.”

Além dos formatos de gesso que serão usados, a arquiteta de interiores alerta para os cuidados na instalação e na escolha do profissional. “Tem de tomar cuidado com os produtos que o gesseiro usará, porque, se não passar um bom selador, pode mofar depois de um tempo”, alerta Nanci.

Dry wall

Além das placas de gesso, o mercado oferece o dry wall, também conhecido como acartonado, que se diferencia pelo tamanho e o modo de fixação. As placas de gesso geralmente são 60 cm por 60 cm, e são presas por arames nas lajes. Já o dry wall são placas maiores, com 1 ou 2 metros, e é fixado em perfis de alumínio de ponta a ponta, o que torna a instalação muito mais rápida.

A arquiteta Thais Kalitin explica as facilidades desta tecnologia. “Após a colocação, eles podem ser pintados já no dia seguinte. Tem a preparação de massa, mas é mais rápido.” Na questão do custo, a arquiteta salienta que a escolha pelo acartonado acarreta um acréscimo de 20% no serviço.




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