Como evitar gastos com telefonemas ao viajar

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Maria Beatriz Vaccari

Atualmente, viajar sem celular é uma alternativa que não rola para boa parte das pessoas. Além de cumprir sua função principal de fazer ligações e permitir a troca de mensagens de texto, o aparelho possibilita ao viajante continuar ativo nas redes sociais, e-mails e compartilhar suas aventuras a qualquer momento.

12769050173_e3be8c9c30_c
Queridinho dos brasileiros, WhatsApp pode ser usado para fazer ligações de qualquer lugar do mundo

Quem viaja para o exterior e precisa conversar com pessoas que ficaram no Brasil pode seguir algumas dicas para economizar nas ligações. Confira as melhores formas de falar a vontade gastando pouco:

Use e abuse dos aplicativos

A forma mais barata de se comunicar em viagens internacionais é por meio de aplicativos que utilizam a internet. Dependendo da cidade, é fácil encontrar pontos que disponibilizam wi-fi gratuitamente. A conexão também costuma estar disponível na maioria dos hotéis.

WhatsApp, Viber, Skype e Facetime (disponível apenas para iOS) são ótimas opções para falar à vontade e de graça com outras pessoas que também utilizam esses serviços. Vale lembrar que o Viber e o Skype contam com opções especiais para quem pretende ligar para números de telefone convencionais. No Viber Out, por exemplo, as chamadas para celulares nacionais custam R$ 0,45 por minuto. O preço para números fixos fica em R$ 0,07 a cada minuto de ligação.

Cartão telefônico

Apesar de estarem “sumindo”, os orelhões e cabines telefônicas podem ser uma boa opção para telefonar para o Brasil. Dá para comprar cartões telefônicos internacionais no próprio destino ou optar pelas opções pré-pagas vendidas com antecedência no Brasil e pela internet. Na hora da ligação, basta digitar alguns códigos específicos antes de discar o número. A empresa Blastercard, por exemplo, cobra R$ 0,18 por minuto para telefones fixos nacionais. O mesmo esquema sai por R$ 0,60 para celulares.

Compre um chip

Se a internet wi-fi do local for uma furada, vale a pena comprar um chip. A maioria das operadoras internacionais oferecem planos pré-pagos que podem ser recarregados e usados até o final da viagem. Além de poder fazer ligações para dentro do país, o cliente conta com um pacote de dados de internet, cuja a velocidade depende do plano escolhido.

As conexões 4G internacionais costumam ser bem mais rápidas do que as do Brasil. Por isso, dá para realizar ligações via internet sem problemas de delay ou falhas.

Cuidado com o roaming de dados

Levar o chip do Brasil para outros países pode ser uma grande furada. Isso porque os sistemas de roaming de dados das operados nacionais costumam cobrar valores altíssimos de quem quer usar a linha e os serviços de internet no exterior. O pior é que muita gente não sabe disso e acaba criando dívidas tão caras que podem estragar a viagem e ainda deixar as contas bancárias no vermelho.

A menos que a pessoa feche um bom pacote de roaming internacional antes da viagem, a melhor dica é deixar o cartãozinho SIM em casa. Quem quiser levar o chip só para casos de emergência pode manter o sistema de roaming de dados desligado durante o passeio. Para isso, basta alterar as configurações do smartphone.

Evite o telefone do hotel

A maioria dos hotéis oferece telefones nos quartos. Entretanto, é importante ressaltar que não vale a pena usar esses aparelhos. As ligações de hotéis costumam ter taxas mais caras do que as convencionais, principalmente em casos de chamadas internacionais.

 




Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados