Cozinha italiana: conheça os sabores da Rota da Uva, em Jundiaí

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Redação

Além dos famosos vinhos da Rota da Uva de Jundiaí, no interior de São Paulo, o trajeto turístico é uma delícia para quem deseja provar comida caseira. Quem faz o tour, pertinho de São Paulo, tem a oportunidade de ir a diversos restaurantes, com destaque para a cozinha italiana.

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Cozinha italiana na Rota da Uva

O Rota de Férias visitou cinco restaurantes da Rota da Uva em Jundiaí. A primeira parada foi no Beraldo Di Cale, que serve cozinha italiana. Ali, é possível almoçar em meio à natureza, como se estivesse na Toscana.

  • Beraldo Di Cale

Aberta em 1927, a propriedade abriga uma adega que, atualmente, produz vinhos com a uva niagára, bordô e outras castas. “O restaurante surgiu mais recentemente, nos anos 2000”, conta Ariana Sgarioni, neta do fundador e uma das responsáveis pelo local. “O espaço é gostoso. As pessoas que vinham aqui pelo vinho procuravam por algo para comer. Nem estava nos nossos planos servir comida, mais uma coisa levou à outra”, explica.

O almoço foi servido em cursos, todos eles regados aos vinhos branco e seco da casa. A entrada era composta por trança de mussarela, curtida no vinho bordô, seguida por uma salada de mix de folhas, com tomate e palmito. Quadrados de mandioca frita, com queijo ralado em grossas tirinhas, foram servidos como degustação.

O prato principal trazia um ragu de linguiça – uma massa branca, com gostinho de caseira, com molho de tomate e calabresa em cubinhos. A refeição foi finalizada com um mix de frutas açucaradas: figo, laranja, mamão e abacaxi. Entre entrada e sobremesa, considerando a garrafa de vinho, paga-se, em média, R$ 190.

Thalita Ribeiro / Rota de Férias

Espaço externo do restaurante Beraldo Di Cale

  • Vendinha do Alto

Antigo armazém que era referência em comida italiana na região, o restaurante Vendinha do Alto serve café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. O estabelecimento centenário tem, como estrela do menu, o torresmo.

Outra especialidade da casa é o lagarto no vinagrete, servido com mini pães franceses. Para fechar a refeição, vale a pena provar uma fatia de bolo floresta negra. Caso passe por lá no café da tarde, não deixe de provar os dadinhos de leite ninho.

  • Italianão

A cozinha italiana com especiarias inspiradas no Mediterrâneo fazem a festa de que vai ao Italianão. O restaurante funciona há cerca de seis anos e conta com diversos frutos do mar no menu. Os pratos, de forma geral, são fartos. Recomendados para duas pessoas, chegam a servir três visitantes.

Uma salada de folhas, tomate e palmito abriu o apetite para as iscas de peixe e camarão que seguiram a entrada. A estrela da noite foi o abadejo, com mais camarão e cogumelos, acompanhado de arroz branco. O peixe e o restante estavam marinados em azeite, tudo muito bem temperado. É um prato que marca a passagem na Rota da Uva e custa R$ 129.

Divulgação

Abadejo com camarções, cogumelos e alcaparras, servido no restaurante Italianão

  • Família Brunholi

Como se não bastasse todas as delícias do primeiro dia na Rota da Uva de Jundiaí, a manhã seguinte começou com um belíssimo café da manhã servido na Família Brunholi Restaurante. A casa oferece mais de 80 itens na refeição. O buffet é bem variado, com opções de doces e salgados, pratos quentes e frios, sucos, cafés, iogurtes e águas com sabor. Tudo com um gostinho de comida caseira, feita na hora.

Uma vez na Rota da Uva, não era de se surpreender que o café da manhã oferecesse um pudim da fruta. A guloseima, inclusive, foi ganhadora do prêmio Sabores da Mesa, do portal UoL, em 2016. Ao comer a sobremesa, a sensação é de estar provando a uva em sua forma natural.

O café da manhã na Família Brunholi Restaurante funciona aos sábados e domingos, das 8h às 11h30. O valor por pessoa varia entre R$ 35 e R$ 39, respectivamente.

Divulgação

Parte dos 80 itens do café da manhã da Família Brunholi

  • Kioske Roseira

Se você for a Jundiaí, não estranhe o fato de que, por lá, todo mundo fala numa tal coxinha de queijo. Afinal, o salgado é um patrimônio da cidade. Para prová-lo, a dica é ir ao Kioske Roseira, estabelecido aberto há 42 anos.

A fama da coxinha é tanta que, entre as de queijo e as tradicionais, de frango, cerca de 700 salgados são vendidos por dia. Cada uma custa R$ 5. O salgado é grande, se comparado aos tamanhos tradicionais das vendidas em São Paulo. O prato vai muito bem acompanhado de suco de uva bem cremoso, feito apenas com a fruta.

Divulgação

Coxinha de queijo, famosa na cidade e um patrimônio de Jundiaí




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