Explosão de cores

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Karine Manchini<br>Especial para o Diário

 Rompimento de barreiras por meio de muitas luzes e cores fortes. Foi por esse caminho que seguiu o processo de criação do mais recente projeto da artista pernambucana Joana Lira. O resultado da reflexão, que surgiu após convite do Sesc, pode ser conferido em Quando Tudo Explode, que fica em cartaz até 4 de fevereiro na unidade de Santo André.

“Quando cheguei lá (Sesc) pela primeira vez, me deu vontade de fazer algo novo, especial para o espaço. Procurei algo que transformasse o local a partir do conceito de lado mais subjetivo do rompimento de barreiras”, conta Joana, que é formada pela Universidade Federal de Pernambuco, tem 41 anos, sendo 17 de carreira.

Ela pensou em inovar também nos moldes e padrões e criou três grandes trabalhos. À primeira vista são as cores das obras que chamam a atenção, mas ao olhar mais de perto é possível perceber camadas sobrepostas que, dependendo da perspectiva, passam a ilusão de diferentes detalhes. “(É sobre) Quando nossas camadas mais escondidas vêm à tona, quando nada se esconde mais, tudo emerge, vem para frente e se rompe”, analisa.

Joana ressalta que no sábado, durante a abertura da exposição – que conta com curadoria de Diego Matos e cenografia de William Zarella –, teve uma visitante que falou: ‘Nossa, essa obra me dá vontade de viver!’. “Quando ouvi aquilo, percebi que cumpri todas as funções da minha vida, porque a arte só faz sentido quando traz transformação”, encerra.

Quando Tudo Explode – Exposição. Sesc Santo André – Rua Tamarutaca, 302. Até 4 de fevereiro. De terça a sexta-feira, das 10h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30. A entrada é gratuita. Mais informações no site oficial sescsp.org.br/santoandre.




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