Na estação do ano em que o corpo fica mais exposto nas praias, clubes, parques e piscinas, as pessoas costumam procurar as academias e a seguir dietas que prometem ser milagrosas. Entretanto, agir por impulso e sem acompanhamento profissional, nunca é a melhor saída. O chamado “atleta de verão”, que se exercita somente nos meses de novembro a fevereiro, não consegue o resultado almejado, porque logo depois interrompe as atividades.
O médico endocrinologista Mohamad Barakat comenta. “Quem faz atividades físicas ou dietas sem um profissional, comete exageros e expõe seu corpo a sérias consequências. Quem malha somente no verão e só volta a praticar exercícios físicos na próxima temporada, acaba não adaptando o corpo e o condicionamento não evolui”.
Mesmo assim, as academias continuam a ficar cheias durante o verão e vazias no inverno. “Sempre vivenciamos esse movimento de pessoas lotando as academias e embarcando em dietas milagrosas, como se apenas perder peso fosse necessário para viver bem. É necessário entender que ser magro nem sempre é sinônimo de ser saudável”, alerta o especialista.
Nesta estação, exercícios ao ar livre entre 10h e 14h também devem ser evitados, conforme explica Barakat. “O clima pode provocar desidratação e insolação, pois a perda híbrida é maior nesta estação, elevando o risco de tontura e mal-estar. Portanto, uma simples caminhada à beira-mar exige cuidados redobrados, como avaliação médica, alongamento, hidratação, proteção solar e roupas confortáveis”.
Além dos exercícios, é importante ficar atento a alimentação que nesta época do ano é afetada pelas viagens. “Para não extrapolar nas calorias, procure manter o horário e o formato do regime alimentar que segue cotidianamente. Recomendo o preparo de pratos rápidos com alimentos fontes de carboidrato e proteína, acompanhados de legumes e verduras crus ou cozidos, com a maior variedade possível de cores”, finaliza o médico.